Viro a página e «adeus, até amanhã»
Viro a página, entro na última. Logo depois, termino a história e assim "devorei" mais um livro. Mais uma pequena vitória.
O que irei ler de seguida?
A que domínios do conhecimento dedicarei mais atenção?
Porque leio e que necessidade sinto de ler?
Leio para aprender continuamente, para voar na imaginação das palavras escritas por outros, grandes alguns, outros nem tanto, mas todos corajosos por não terem tido receio de dar a conhecer ao Mundo o interior do seu mundo, o bom e o mau, o mel e o fel.
O que é o bem?
O que é o mal?
O que é a moral e o que são os costumes?
O que dizem os clássicos?
O que escrevem os contemporâneos?
Pode a ética construir-se artificialmente ou requer sentimentos genuínos de verdade, rigor, disciplina e elevação?
O que é a norma?
O que é a deontologia?
Perguntas que fluem, pensamentos que entram em hiperespaço pelas duas da manhã e se misturam com uma qualquer supernova.
É essencial a leitura. É, para mim, uma medida de recentramento e de busca de tudo o que ainda não obtive. É sempre uma viagem inenarrável, ora longa, ora curta, ora rápida, ora lenta, ora a subir com esforço, ora a descer velozmente e sem me cansar.
É! Parece que assim é. E é mesmo...
Agora, liberto que estou do peso que sentia por não escrever desde há dias, posso ir descansar. Dormir, é certo mas, sobretudo, descansar.
Para logo pela aurora voltar ao dia-a-dia rotineiro.
Voltarei, mais calmo, mais sereno e mais lúcido.
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